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1/13/2013

A primeira vez

Esqueça as regras. Esqueça esses detalhes todos por hoje. Eu quero você. Quis desde que você se estatelou no chão da minha sala, e sei que você me quer. Você não estaria aí sentada calmamente discutindo punições e limites se não quisesse. Por favor, Ana, passe a noite comigo.
Ele se abaixa e beija minha boca delicadamente, depois chupa meu lábio inferior.
- Por favor, Ana, deixe eu fazer amor com você.
- Sim, sussurro, porque é por isso que estou aqui.

Seu beijo é obstinado, sua língua e seus lábios adulando os meus. Gemo, e minha língua encontra timidamente a dele. Ele me envolve nos braços e me arrasta para junto de si, apertando-me. Mantém uma das mãos no meu cabelo, enquanto a outra desce pela minha coluna até a cintura e depois a bunda. Para ali e aperta delicadamente minhas nádegas, mantendo-me colada a ele, e sinto sua ereção, que ele languidamente pressiona no meu corpo.
Mantenho as mãos em seu cabelo, puxando-o delicadamente ao tentar aquietar minha respiração bastante ruidosa. Então, ele desabotoa minha calça jeans, puxa sem pressa o zíper. Sem tirar os olhos de mim, passa as mãos por baixo do cós, roçando de leve minha pele e alcançando minha bunda. As mãos vão deslizando devagarinho por ali rumo à parte de trás das minhas coxas, descendo a calça jeans com elas. Inclina-se para a frente, roçando o nariz na minha coxa até chegar no vértice entre minhas pernas. Eu o sinto. Ali.
- Você é muito bonita, Anastasia Steele. Mas posso esperar para estar dentro de você.
Ele desabotoa sua calça jeans e despe-a devagar, os olhos nos meus o tempo todo. Inclina-se sobre mim, e, me segurando pelos tornozelos, afasta minhas pernas com um gesto rápido e sobe na cama. Ele paira em cima de mim. Eu me retorço de desejo.
Ele beija minha barriga, e enfia a língua na minha boca. Minha pele arde. Estou afogueada, com muito calor, muito frio, agarrada ao lençol embaixo de mim. Ele se deita ao meu lado, e sua mão passeia pelo meu quadril, passando pela cintura e subindo até meu seio. Ele me olha, a expressão enigmática, e delicadamente envolve meu seio com a mão.
Ele chupa delicadamente um enquanto sua mão vai para o outro seio e ele rodeia com o polegar o bico do mamilo, alongando-o. Gemo, uma sensação doce percorre minhas entranhas. Estou toda molhada. Ah, por favor, imploro internamente, agarrando-me com mais força ao lençol. Seus lábios se fecham em volta de meu outro mamilo, e, quando ele puxa, quase tenho espasmos.
- Você é muito sensível e está deliciosamente molhada. Nossa, eu quero você.
Ele se senta na cama, arranca minha calcinha e a joga no chão.
Tira a cueca, e a ereção se revela, livre. Puta merda... Ele estica o braço e pega um envelopinho de papel laminado, e aí se mete entre as minhas pernas, afastando-as bem. Se ajoelha e coloca uma camisinha em sua extensão avantajada. Ah não... Será que vai...? Como?
- Não se preocupe, suspira ele, os olhos nos meus. Você também dilata.
Debruça-se, apoiando as mãos em ambos os lados da minha cabeça, de modo a pairar sobre mim, olhando-me nos olhos, a mandíbula cerrada, os olhos ardentes. Só agora percebo que ainda está de camisa.
- Quer mesmo fazer isso? pergunta suavemente.
- Por favor, imploro.
- Levante as pernas, ordena com delicadeza, e obedeço de imediato. Agora vou começar a foder com você, murmura ele, ao posicionar a cabeça de seu pau na entrada do meu sexo. - Com força, murmura, e me penetra.
- Aai! grito ao sentir um estranho beliscão lá dentro de mim quando ele tira minha virgindade.
- Você é tão apertada. Está tudo bem?
Faça que sim, olhos arregalados, segurando os antebraços dele. Sinto-me muito plena. Ele continua parado, deixando que eu me acostume à sensação avassaladora e intrusiva de tê-lo dentro de mim.
Depois, ele começa a se mexer e não para. Apoia-se nos cotovelos e posso sentir o seu peso em cima de mim, apertando-me. E, à medida que me acostumo com a sensação estranha, mexo os quadris timidamente ao encontro dos dele. Ele acelera o ritmo. Eu gemo, e ele continua o vaivém, mais depressa, implacável, num ritmo incessante, e eu acompanho, respondendo aos seus estímulos. Ele pega minha cabeça nas mãos e me beija com força, os dentes puxando meu lábio inferior. Ele se agita ligeiramente, e sinto algo crescendo dentro de mim, como antes. Começo a enrijecer à medida que ele se mexe. Meu corpo estremece, arqueia, coberto de suor.
- Goze para mim, Ana, murmura ele sem fôlego, e obedeço, explodindo em volta dele ao chegar ao clímax e me dividir em um milhão de pedaços embaixo dele. E, quando goza, ele chama meu nome, se impelindo com força, depois se imobilizando ao se esvaziar em mim.
Uau... isso foi incrível. Abro os olhos, e ele está com a testa colada à minha, olhos fechados, a respiração ofegante. Christian abre os olhos e me encara com uma expressão sombria, mas meiga. Ainda está dentro de mim. Inclinando-se, me dá um beijo delicado na testa e sai de dentro de mim devagar.


(Cinquenta tons de cinza - E L James)

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