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10/01/2010

No clube


Apolo e Afrodite estavam sozinhos no clube.

- Hoje está vazio aqui! Ela falou sem perceber que ele havia marcado aquele horário propositalmente.

- Eu sabia que estaria assim! Queria ficar a sós com você novamente, não ficamos juntos desde...

Afrodite não queria escutá-lo, mas estremeceu e tentou disfarçar a alegria do reencontro.

Os dois pararam, franzindo a testa juntos. O barulho que haviam notado assemelhava-se a uma cachoeira, que estava uns cinco metros acima numa lagoa clara.

Sem se dar conta, Apolo segurou a perna dela.

- Vamos tomar um banho?

Ela não poderia esconder a vontade que estava sentindo... E ele aproveitou esse momento e deslizou o braço em volta dela. Tomando-a de surpresa, deu-lhe um beijo estalado. Em segundos, ele se despiu e começou a agarrá-la. Após retirar a blusa, Afrodite deixou a calça cair sobre a sua pele macia. Ele deu-lhe uma examinada completa e exclamou:

- Como você é gostosa!

Imperturbável, ela tirou a calcinha. Por um momento, ficou sem saber se deveria fazer isso, mas Apolo não a deixou pensar tanto... O que ela vira fazia sua boca secar de desejo. Incapaz de resistir, Afrodite esqueceu-se dos problemas naquela hora, só desejou aquele homem na sua frente.

Foi quando ele a abraçou com força até os corpos ficarem próximos, ela baixou a mão pela coluna dele e depois tornou a subi-la devagar. Despreparado para a perturbação que isso lhe causou, Apolo estremeceu, e ela sorriu.

- O que foi?

- Está frio, quero sair.

- Você quer me beijar!

Sem hesitar, ela cobriu-lhe a boca com a sua. Ele adorou, ninguém o beijava com tanto desejo como Afrodite. Com um ímpeto de paixão que abalou os dois, ele mexeu a boca na dela. Línguas se encontraram... Enroscados um no outro, a paixão esquentava os corpos, bocas coladas, a água estava fervendo pra eles... Ele beijava-a com a boca tão quente e faminta quanto a dela. A pulsação estava acelerada. O corpo arqueava-se ao toque das mãos de uma mulher.

Sentira essas sensações antes. Mas, dessa vez, eles estavam mais conectados, ambos dedicaram-se ao ato sexual, desligaram suas mentes. Prazer despreocupado e libertador.
Corpo contra corpo, firme, macio. Boca contra boca, aberta, quente, faminta... Ele não conseguia se fartar dela, e provava-a, tocava-a, como se nunca tivesse conhecido uma mulher antes. Naquele momento não se lembrava de outras. Ela o saciava, coração e mente, ameaçava ficar de um jeito que não deixasse espaço algum para outra. Apolo entendeu, e após o primeiro medo aceitou. Afrodite quisera homens antes ou assim achara. Até agora não conhecera o sentido completo do prazer. Até agora não conhecera o que era orgasmo. Ele se infiltrava nela, poro por poro...

Afrodite fundia-se nele, quente e macia, mas ele aceitava e não pensava nas conseqüências...


Nua, ágil, ardilosa, ela movia-se envolta nele. Sem se apressar, distribuía-lhe beijos pelo rosto, testa, nariz, boca, queixo. Sentia o desejo em seus olhos. Afrodite deslizou os dedos até os quadris dele. Tinham os olhos abertos quando ele mergulhou nela. Penetrou-a e gemeu para o intenso calor que o envolveram. A velocidade intensificou-se, as necessidades rodopiaram e quando sentiu as idéias começarem a desordenar-se e derrapar, ele não tinha mais no que pensar, estava em êxtase e só queria deliciar-se com o corpo daquela mulher espetacular que estava com ele, e acabara de proporcionar-lhe um orgasmo esplêndido, um prazer que Apolo ainda não tinha experimentado até conhecer Afrodite.

(Conto inspirado no livro Tesouro Secreto - Nora Roberts)

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