
No dia 14 de Dezembro de 2008, ela falou sobre as contradições do Amor e eu destaquei alguns trechos que achei de grande relevância.
Às vezes ficamos mais presas a um amor quando ele termina do que quando nos mantemos na relação. Em determinadas relações, ficamos muito mais sufocadas pela ausência do homem que amamos do que pela presença dele.
Creio que vale para ambos os sexos, aliás.
Um namoro ou casamento pode ser questionado dia e noite.
Será que tem futuro?
Será que vou segurar a barra de conviver com alguém tão diferente de mim?
Óbvio que não há respostas para essas perguntas, elas são feitas pelo simples hábito de querer adivinhar o dia de amanhã, mas a verdade é que, mesmo sem certificado de garantia, a relação prossegue, pois, além de dúvidas, existe Amor e Desejo. E isso ameniza tudo!
Os dois estão unidos nesse céu e inferno.
Até que um dia, durante uma discussão, um dos dois se altera e termina tudo!
Alforria? Nem sempre. Aí é que pode começar a escravidão.
O amor, de fato, possui artimanhas complexas.
Por que temos urgência de abandonar um amor pelo fato de ele não ser fácil?
Quem garante que sem esse amor a vida não será infinitamente mais difícil?
Às vezes é melhor uma rendição que nos garanta liberdade do que fugir de um amor que não foi vivido até o fim.
Não antecipe o término do que ainda não acabou, espere a relação chegar até a rapa, e aí sim.
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