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11/28/2010

Na cama



Não devo.
Não posso.
E preciso dizer pra mim mesma mil vezes:
Não quero!

Mas o desejo começou a crescer de maneira incontrolável.
O caminho do seu corpo é a porta ao lado.
Eu irei bater, ele abrirá e não me perguntará exatamente o que desejo;
Poderá ler em meus olhos o que realmente eu quero!

Talvez eu fique com medo.
Ou talvez diga:
- Pode entrar, estava esperando por este momento.
Na minha imaginação,
Abaixo a cabeça como se estivesse dizendo:

- Sim, estou pronta, segure-me, agarre meus cabelos.
E ele obedece.
Agarra meus cabelos e me atira na cama,
Jogo meu corpo em cima do seu,
Tiro a sua blusa, sua calça, os sapatos, 
E a harmonia começa...

Mantenho seus braços imóveis,
E começo a desabotoar minha calça...
Vamos para cama!
Ele tira minha blusa, beija meus mamilos e me debato um pouco,
Uma mistura de prazer e excitação pelo próximo movimento...

Meu corpo está em chamas!
Mordo seus lábios enquanto nos beijamos.
Agarro ele com força, as unhas cravadas nele.
Escuto seus gemidos em meu ouvido e fico mais excitada!
Seus olhos estão descrevendo o que sente por mim:
Prazer, tesão, desejo, vontade de estarmos juntos...

Ele me vira na cama, monta em meu corpo, abre as minhas pernas e ...
Começo a sentir o seu sexo, me debato, grito de prazer!
Beijos, orgasmos, carícias, um sexo violento e selvagem,
Romântico e sem qualquer limite ou preconceito.

(Conto inspirado em uma passagem do livro O Aleph - Paulo Coelho)

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